Ipasgo Saúde leva cuidado e prevenção ao 4º Passeio Ciclístico pela Vida
Operadora de Saúde participou do evento da Secretaria de Estado da Saúde com serviços de atenção primária durante o Setembro Verde
O Ipasgo Saúde marcou presença no 4º Passeio Ciclístico “Pedal pela Vida”, realizado neste domingo (14/09) em Goiânia, em apoio à campanha Setembro Verde, mês de conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, o evento reuniu ciclistas, familiares de doadores, transplantados e profissionais da saúde em um trajeto simbólico pelas ruas da capital, fortalecendo a conscientização sobre a doação de órgãos.
Durante a programação, o Ipasgo Saúde ofereceu serviços da Atenção Primária (APS), incluindo bioimpedância e orientações de prevenção e bem-estar, aproximando a população de cuidados básicos e estimulando hábitos saudáveis.
Para o presidente do Ipasgo Saúde, Bruno D’Abadia, a participação no evento reforça o compromisso da operadora com a promoção da saúde.
“O Pedal pela Vida é um momento de união e conscientização. Estar presente com nossos serviços mostra que o Ipasgo cumpre sua missão de cuidar das pessoas e apoiar o Governo de Goiás em ações que fazem diferença”, destacou.
Um dos muitos benefícios desse tipo de evento é levar informação e divulgar esse assunto, afirma Murilo Campos, um dos participantes do passeio.
“Acho louvável trazer à tona este tipo de tema. A quantidade de pessoas que dependem de doações é enorme, mas poucas pessoas têm informação sobre como proceder para se tornar um doador. Com este tipo de ação, acredito que muitos acabam por buscar saber mais”, declara.
Segundo Marlon Fernandes, outro participante do passeio, esse é um assunto que precisa sair do silêncio e estar presente no dia a dia das pessoas.
“A doação de órgãos ainda é um tema pouco discutido no Brasil e isso gera muita desinformação. Quando falamos em doação, falamos em vidas, em qualidade de vida, em longevidade. Quanto mais difundido for o assunto, mais natural se torna conversar com familiares e amigos, esclarecer dúvidas e tomar decisões conscientes”, afirma.
Doação de órgãos no Brasil
O Brasil é referência mundial em transplantes públicos. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o país registrou em 2024 o maior número de procedimentos da história: 30.598 transplantes, um aumento de 18% em relação a 2022. Ainda assim, a fila de espera continua elevada: 78 mil pessoas aguardavam por um transplante no fim de 2024.
A recusa familiar segue como principal desafio. No Brasil, 45% das famílias entrevistadas em 2024 não autorizaram a doação de órgãos de seus parentes falecidos. Em países como a Espanha, referência no setor, a taxa de recusa gira em torno de 8% a 10%.
Como ser um doador?
• Converse com a família: a autorização familiar é indispensável.
• Não há registro formal: basta manifestar verbalmente o desejo de doar.
• Em vida, é possível doar órgãos como um dos rins, parte do fígado ou medula óssea.
• Após a morte, podem ser doados coração, pulmões, fígado, rins e córneas, desde que haja consentimento dos familiares.
Segundo o Ministério da Saúde, uma única pessoa pode salvar até oito vidas com a doação de órgãos e beneficiar ainda mais pessoas com a doação de tecidos, como pele, ossos e válvulas cardíacas.
Comunicação Ipasgo Saúde